O Brasil tem pouco mais de duas dezenas de grandes editoras.
Com a explosão das mídias, blogs, canais de Youtube, há uma estimativa da PublishNews de que 25% da população brasileira escreva, o que nos leva à quantia de 50 milhões de pessoas.
Se cada pessoa que escreve quisesse publicar um livro através de uma grande editora no país hoje, cada uma delas teria que lançar 2,5 milhões de livros.
Ou seja, é óbvio que a publicação independente é a solução para a grande maioria dos imortais.
Certamente temos mais escritores independentes hoje do que escritores publicados tradicionalmente.
A verdade é que em relação ao mercado editorial, também estamos cercados de crenças limitantes.
No início da carreira, a grande maioria dos escritores iniciantes ainda acredita que uma editora é o caminho.
Porque uma escritora significa não fazer mais nada além de escrever, o que também é uma crença limitante.
O fato é que existem muitos benefícios na Autopublicação.
Liberdade criativa e promocional, a certeza de que o livro será publicado, parcelas maiores de royalties, manutenção dos direitos autorais, mais velocidade para publicar e para reeditar livros, maior controle sobre o processo, investimento menor.
“Como assim menor? Em uma editora eu não preciso pagar nada!”
Mais uma crença limitante, que pode ser creditada na conta do imediatismo.
Em uma editora tradicional você pode até não investir nada no início, mas no longo prazo compromete 90% dos seus ganhos, além de seus direitos autorais.
Na publicação independente, você investe no início, mas não compromete seus royalties e direitos.
A maior parte dos ganhos presentes e futuros são exclusivamente seus.
Por mais que eu tente te convencer, o ideal é que você mesmo faça as contas.
O preço médio de um livro no Brasil em 2019 era de R$19 reais, segundo dados da Nielsen, do Snel e da Câmara Brasileira do Livro.
A média de vendas de um livro publicado por uma editora é de 3 mil cópias ao longo de sua vida útil.
Isto significa que um autor que vender 3 mil cópias vai receber R$5700 de royalties pelas vendas, já que só tem direito a 10% dos royalties.
Com um pouco de pesquisa e uma estratégia forte, um autor autopublicado pode ganhar mais de R$20 mil por mês publicando seus próprios livros apenas na Amazon.
O fato é que cada escritor trilha seu próprio caminho, se depara com obstáculos e facilitadores particulares, e números não passam de mera especulação, esteja você sozinho ou suportado por uma grande editora.
No entanto, no campo da probabilidade, a sua chance de ter um livro publicado por uma grande editora é bem pequena.
Ou seja, você está disposto a esperar para derrubar a crença limitante de que pode lucrar mais com uma editora do que como independente?
Assim, o meu conselho é:
Em vez de focar em altas expectativas em relação a vendas e a editoras, foque em construir um negócio em torno do seu nome e de seus livros.
Se você não quer esperar a loteria, e abraçar o caminho independente, você tem duas escolhas:
Você pode fazer tudo sozinho, o que inclui edição, design e marketing de seus livros, ou contratar alguém para fazer.
O fato é que existem poucas pessoas que podem fazer tudo isso bem, já que muitas partes do processo de publicação dependem de anos de experiência na área.
Fazer tudo de acordo com um padrão profissional por conta própria é quase impossível.
A outra opção é a autopublicação assistida, o caminho da grande maioria dos independentes.
Neste caso, o autor opta por trabalhar com freelancers em seu livro, sejam eles editores, revisores, designers e profissionais de marketing, ou com prestadores de serviços que cobrem mais partes do processo, como a Casa do Escritor, por exemplo.
Como a maior parte dos autores trabalha com orçamentos limitados, a prudência recomenda aprender a fazer o máximo que puderem sozinhos, antes de contratarem profissionais para cuidar do que está além de suas habilidades.
Se o autor possui recursos financeiros, investir na autopublicação é o caminho recomendado.
Se não possui, precisa ser criativo e persistente para levantar fundos para realizar seu sonho.
Ambos precisam de conhecimento.
O objetivo deste e-book é fazer um tour relâmpago com você, com o passo a passo mais simples, para publicar um livro independente com mais chances de ser bem-sucedido.
E o primeiro deles é…
1. Escreva um livro que alguém queira ler
Se você recebe um adiantamento de uma editora para escrever um livro, vai receber orientações sobre seu manuscrito.
Sabe por quê?
Porque a editora quer recuperar o investimento feito e, por isso, vai cuidar para que as possibilidades do texto ecoar em mais leitores sejam maiores.
Editores e agentes querem que você esteja ciente do mercado e escreva para ele.
Sem um produto comercial, eles não têm o que vender.
O que talvez você não se dê conta, ou alimente em mais uma crença limitante, escrever para o mercado e escrever para si mesmo são processos que podem coexistir.
Os escritores bem-sucedidos são aqueles que conhecem a linha tênue que separa a arte do mercado e sabem como combinar ambos.
Por isso não consigo compreender autores que não planejam o que vão escrever.
Podem continuar escrevendo por hobby, e não há problema algum nisso, mas se desejam viver da escrita, precisam rever suas crenças e modos de pensar e agir.
O fato é que o processo de escrita é o mesmo, seja você independente ou sob um contrato editorial.
Com um pouco de planejamento e disciplina, qualquer autor pode aprender a escrever um bom livro, seja de ficção ou de não ficção, um livro que os leitores queiram ler.
O leitor quer ler um livro de não ficção que resolva um ou mais problemas em sua vida.
Assim, o poder de mercado de um livro de não ficção está intrinsicamente ligado à capacidade de resolução de problemas, sejam eles de ordem física, emocional, mental ou espiritual.
Quanto maior o problema e quanto mais pessoas buscando a solução, maiores as chances de sucesso.
Já o leitor de ficção quer ler o que lhe dê prazer, algo que o entretenha intelectual e emocionalmente enquanto avança pela história.
Para isso você precisa conhecer a fundo o gênero – romance, ficção científica, fantasia, terror, policial etc – para não apenas satisfazer, como ultrapassar suas expectativas durante a leitura.
Precisa aprender as convenções, os pontos fortes e fracos de cada gênero, desenvolver um instinto para o que é comercial ou não, e procurar entender o mercado antes mesmo de se sentar para escrever.
No fundo, a boa ficção é aquela que resolve uma grande dor de um personagem, e isso começa com o estabelecimento de uma forte premissa.
O poder de mercado de um livro de ficção reside na criatividade e na originalidade para a resolução dos conflitos internos e externos do protagonista, que acabam sendo um reflexo e campo de provas seguro para os conflitos do próprio leitor.
Harry Potter fez tanto sucesso, porque faz com que o leitor, seja uma criança, um adolescente ou um adulto, se identifique com seus personagens.
Há leitores e leitores ideais.
Um escritor erudito, com sólidos conhecimentos do vernáculo e da literatura como um todo, certamente vai torcer o nariz para Paulo Coelho, o autor brasileiro mais vendido de todos os tempos.
O que eu quero que você preste atenção aqui é o seguinte:
A humanidade é composta, em sua maior parte, de seres instintivos/ emocionais.
São pessoas que estão mergulhadas na solidão urbana, cansadas, em busca de preencher um vazio gerado por uma rotina sufocante, estimuladas em seus egoísmos pelo consumismo, narcisismo, hedonismo e que, além de tudo isso, ainda são imediatistas.
Elas vivem uma urgência na busca pela sobrevivência individual e representam praticamente 80% da humanidade.
Se você deseja vender bem, ou seja, alcançar uma maior parcela de leitores no mercado, você acha que vai alcançar isso escrevendo para intelectuais com a vida resolvida ou pensando no ser humano mais comum?
Escrevendo de maneira rebuscada ou usando frases simples e diretas?
Foi o que fizeram Dan Brown, com seus códigos Da Vinci, e E.R. James, com seus cinquenta tons de cinza, que juntos já venderam mais de 200 milhões de cópias.
No entanto, há uma outra crença limitante, de que um autor que deseja produzir literatura, acadêmica ou ficcional, de altíssima qualidade literária, não possa atingir marcas expressivas de vendas nesta vida.
Que precisa morrer para ser lido.
Você pode muito bem deixar um legado literário de qualidade, mas pode fazer isso vivendo com conforto nesta encarnação, satisfazendo suas próprias buscas por segurança e prazer, além de estar imbuído das buscas seguintes, por harmonia e por conhecimento.
Os seres instintivos/emocionais vivem em um padrão de inconsciência de si mesmos, dedicando suas vidas às duas primeiras buscas.
E o padrão predominante dos seres inconscientes ainda está mais imbuído em fugir da dor do que em obter prazer.
Portanto, a dor é o maior motivador humano.
E isto funciona para todo gênero, escreva você autoajuda, romances, comédia, poesia ou uma carta de vendas de um produto.
Depois vem o prazer, só depois vêm as buscas pelo equilíbrio e pelo conhecimento, decorrentes do aumento da razão e do autoconhecimento.
Ficção ou não ficção, seu livro precisa o que o mercado chama de Proposta Única de Valor, aquilo que o diferencia dos outros livros do gênero.
É o que faz com que ele se destaque dos concorrentes e abra espaço no mercado, escale rankings, ganhe prêmios, conquiste o coração e a mente de mais e mais leitores.
Encontrar tempo para escrever é outro grande desafio para quem escreve, especialmente para aqueles que equilibram a escrita com outra profissão, que paga suas contas. Nada contra isso.
Mas se você deseja viver da escrita, será necessário criar uma rotina, para garantir que você não perca o impulso e o interesse no livro que está escrevendo.
E nem em sua carreira paralela até que ela seja capaz de se tornar a principal.
Por falta de foco, muitos desistem da carreira, abandonam livros sem terminar, procrastinam da escrita ao marketing.
Procrastinação se vence com planejamento, priorização, agenda e visualização do futuro que você deseja.
Escrever um livro que alguém queira ler também depende de aprendizado, é como desenvolver qualquer outra habilidade: requer tempo, esforço e vontade de aprender.
Aprimore sua escrita em todos os campos, da ficção à não ficção, da poesia à carta de vendas.
Isto é crucial.
Um autor de ficção precisa saber como persuadir o leitor a comprar, por isso precisa conhecer técnicas de copywriting.
Um autor de não ficção precisa saber como contar histórias para engajar mais seus leitores, e isto requer conhecer as técnicas de escrita criativa presentes na ficção.
Um copywriter precisa contar histórias e apresentar argumentos com clareza.
No livro “Escrita Hipnótica – A arte de escrever textos persuasivos e histórias que instigam”, eu revelo técnicas fundamentais para você se aprimorar nas áreas da escrita, a criativa, a acadêmica e a promocional.
Por fim, se seu objetivo é ser um escritor melhor bem-sucedido, aprenda a equilibrar literatura e mercado.
Certifique-se de planejar, de estabelecer prioridades, de organizar sua agenda e visualizar seu futuro independente.
E de manter-se em constante aprendizado, seguindo a regra de 85% de atitude, 15% de conhecimento em cada etapa da sua vida na escrita.
O passo seguinte para ser bem-sucedido na vida de escritor é…
2. Edite seu manuscrito com um profissional
A edição de um livro pode ser dividida em duas etapas:
A autoedição, que engloba as campanhas de reescrita e ajustes que você mesmo deve fazer em seu manuscrito.
E a edição profissional, aquele momento em que você contrata olhos treinados para lhe dar feedback, preparar seu texto, revisá-lo.
Até que ponto você deve autoeditar seu livro?
Pelo menos até que ele esteja livre de erros básicos, ou você terá que gastar mais para que alguém corrija, já que quanto mais tempo, mais caro é o trabalho de edição profissional.
Na pressa da publicação, muitos autores inadvertidamente derrotam seus esforços para o sucesso.
Eles enviam o primeiro manuscrito em vez do quarto ou quinto, manuscritos mal preparados, romances com erros gramaticais e erros de digitação, com erros técnicos, problemas de ponto de vista, narrativas confusas, inconsistências de caracterização e muitas pontas soltas.
Assim, se você deseja escrever ficção de qualidade, faça um curso de escrita criativa antes.
No e-book “Segredos do Best-Seller – Como criar tramas e personagens fabulosos”, eu cubro cada uma das partes importantes da construção de uma história com alto poder de mercado.
Se deseja escrever não ficção de qualidade, desenvolva seus poderes de argumentação, clareza e de comunicação com os três cérebros humanos: o lógico, o emocional e o prático.
No livro “E-book em 48h: Como Escrever Um Best-Seller de Não Ficção, Mesmo Sem Tempo”, eu revelo como fazer isso.
Você pode e deve usar leitores-beta para obter feedbacks sobre seu texto.
A ajuda de um profissional antes de partir para a etapa de produção vai contribuir para a multiplicação do número de pessoas que vão querer ler seu livro.
Cuide apenas para procurar editores especializados em seu gênero de escrita.
O editor fornece uma visão geral para aprimorar a trama em livros de ficção e a clareza em livros de não ficção.
Uma boa edição profissional, além das questões conceituais, também fará observações sobre coesão, consistência, fluidez e uso do vocabulário.
Depois da autoedição e da edição profissional, seu livro também deve passar por um revisor profissional.
O revisor cuidará para que o livro fique isento de erros gramaticais e ortográficos antes de ser produzido.
Porém, antes de enviar seu livro para a edição e revisão profissionais, registre os direitos autorais na Câmara Brasileira do Livro.
O registro leva, em média, em torno de cinco dias e você garante que ninguém vai roubar a propriedade intelectual de sua obra.
O passo seguinte da publicação independente bem-sucedida é…
3. Capriche na Produção do Livro
Quando falamos em design de livros, a tendência é pensarmos em termos de capa.
No entanto, o capricho precisa estar no livro como um todo, no “produto livro”.
A experiência de leitura precisa ser agradável por fora também.
Um autor independente precisa de uma capa profissional.
Muitos escritores iniciantes ficam tão ansiosos com a perspectiva de ver seu nome impresso em uma capa, que acabam subestimando o design e a produção.
Alguns até acreditam que podem fazer suas próprias capas ou usar templates prontos, um erro tremendo.
Se você não tem habilidades para isso, precisa contratar um especialista na concepção de capas de livros.
Porque uma capa requer estudos de posicionamento do título e subtítulo, do uso de cores, de tipologias de acordo com o gênero, sobre como dispor imagens e sobre identidade visual.
Aliás, a identidade visual é fundamental na construção da marca de um autor.
É necessário também pensar em lombada, quarta capa, orelhas, no que escrever, na foto do autor e em sua minibiografia, partes integrantes da capa de um livro em papel.
E, por fim, no miolo do livro, na formatação, diagramação, disposição de títulos e subtítulos dos capítulos, folha de rosto, cabeçalhos e outros elementos da parte interna.
Se você não quiser se preocupar com isso, a Casa do Escritor oferece os serviços completos de produção e publicação de um livro.
O próximo passo para se tornar um independente bem-sucedido é…
4. Publique em todos os lugares
Muitos autores associam autopublicação a e-books.
Autopublicação é publicar seu próprio livro, independente do meio.
O fato é que hoje, você pode (e deve) se autopublicar em praticamente todos os formatos.
As vendas de livros impressos para a venda sob demanda têm crescido exponencialmente.
O consumo de audiobooks também.
Você mesmo pode se autopublicar, e eu ensino como fazer isso em detalhes no curso “Autor Editor”, ou pode ser assistido nesse processo através da Casa do Escritor.
Eu apenas recomendo que você corra das editoras de copublicação, aquelas em que você é obrigado a pagar por uma parcela da tiragem.
Muitos autores têm raiva da publicação independente, porque foram ludibriados por editoras que os obrigaram a comprar parte da tiragem por um valor absurdo.
Você quase sempre acaba com livros encalhados, com cópias que não consegue vender.
E ainda compromete seus royalties, porque essas editoras ficam com uma boa parte deles e ainda sonegam informações, pagamentos e relatórios de vendas.
Hoje você pode publicar seu livro em dezenas de canais, nos formatos impresso, e-book e audiobook, sem intermediários.
O e-book é uma maneira rápida, fácil e barata de publicar e também de testar a aceitação do seu livro.
Você o publica na Amazon e checa as avaliações dos leitores.
Através da impressão sob demanda, a coisa começa a mudar de figura para o autor independente.
O serviço imprime as cópias à medida que são compradas.
E também distribui em dezenas de livrarias virtuais.
Alguns chegam a fazer distribuição física em livrarias e bibliotecas, como a distribuição estendida do KDP, sigla de Kindle Direct Publishing, a plataforma de publicação da Amazon.
Outros focam na distribuição em livrarias virtuais, caso da BOK2 e do Clube de Autores.
O custo por unidade acaba sendo um pouco maior do que a impressão direta em gráfica, mas a diminuição do risco de encalhes aumenta sua segurança no investimento.
Em vez de você encomendar mil livros, encomenda quantidades menores de acordo com os eventos que participa.
Por fim, os audiobooks também são mais uma opção para ampliar os royalties.
Ano após ano, eles conquistam espaço na rotina das pessoas, tornando-se uma companhia que entretém ou instrui enquanto se desloca, seja no trânsito ou em uma corrida no parque, ou enquanto realiza outras tarefas.
Audible, 12min, Ubook, LibriVox, Storytel, Tocalivros são plataformas de audiobooks em franco crescimento no Brasil.
O próximo passo para o sucesso na vida de um autor independente é…
5. Aprimore-se na arte de distribuir seus livros
Francis Bacon dizia que o conhecimento é em si mesmo um poder.
Ele te dá o poder de escrever livros melhores, de produzir livros mais bonitos e de publicar sem o auxílio de uma editora.
O conhecimento também te dá o poder de saber como vender mais dentro de cada plataforma de publicação.
Muitos autores publicam seus livros, mas pecam por não saber como aproveitar as ferramentas de marketing que cada canal de vendas oferece.
Por exemplo, no cadastro do livro, o uso de palavras-chave, a escolha de categorias são cruciais para aumentar a visibilidade entre os leitores.
Hoje você pode distribuir seu livro sob demanda não apenas na Amazon, mas também no Submarino, Americanas, Shoptime, Magalu, Carrefour, Mercado Livre, Estante Virtual e outras livrarias publicando uma vez só, através de agregadores, como a BOK2, o Clube de Autores, PerSe ou Bookess.
Cada agregador possui mecanismos para ampliar as vendas.
Saber o que funciona na Amazon, por exemplo, vai te ajudar a vender mais livros.
No Amazon para Escritores, eu aprofundo cada ferramenta e funcionalidade para vender mais livros na maior livraria do mundo.
Você também pode vender para brasileiros que moram no Japão, e em qualquer lugar do mundo, através do KDP, ou traduzir seu livro para outros idiomas, diretamente ou usando serviços como o BabelCube.
Nesta etapa de aprimoramento da distribuição, também é necessário saber como precificar seu livro, para garantir que ele chegue ao mercado com valor competitivo.
E também como escrever uma descrição vendedora, que varia de acordo com o gênero, canais e formatos em que o livro será publicado.
A masterclass “Geração Prática de Royalties – Suas Opções para Fazer Dinheiro Como Escritor Independente” vai te mostrar tudo o que você pode fazer hoje para ampliar suas receitas como autor independente.
A multidistribuição e o conhecimento de cada plataforma é fundamental para isso.
O passo seguinte é…
6. Aprimore-se no Marketing de seus livros
Bom, aqui começa a parte em que as coisas começam a ficar um pouco mais complicadas.
A boa notícia é que existem métodos testados e comprovados para vender mais livros.
É onde entram os funis de vendas, as promoções e a publicidade.
No livro “E-book Marketing – 50 Maneiras de Promover Seu Livro e Vender Mais”, eu abordo algumas estratégias básicas, fundamentais e complementares para tirar seu livro do limbo das vendas por acaso.
Me entristece ver autores publicando seus livros e deixando-os morrer de inanição por falta de marketing.
Você não precisa colocar a mão na massa nisso, se não quiser.
Porém, compreender as estratégias também vai te ajudar na hora de contratar uma agência ou um profissional para fazer isso por você.
É importante compreender como funciona a hierarquia de efeitos, como o método A.I.D.A., saber como chamar a atenção, gerar interesse, despertar o desejo e incentivar o leitor tomar a ação de compra do seu livro.
E pelo menos ter uma noção mais nítida sobre os canais, formatos, funis e possibilidades de marketing pago e orgânico para alcançar e superar suas metas de vendas.
A “Academia da Casa do Escritor” vai iluminar seu novo mundo em tudo isso.
Por fim, para se tornar o autor independente bem-sucedido…
7. Aprimore-se em Lançamentos
Muita gente confunde publicar com lançar.
Um livro é publicado uma vez, mas pode ser lançado quantas vezes você quiser.
Você pode fazer dezenas de noite de autógrafos em lugares diferentes, por exemplo.
E pode lançar seu livro online também quantas vezes quiser.
Cada tipo de lançamento requer um tipo de preparação e execução.
Sessões físicas de autógrafos são a maneira mais rápida de você recuperar o investimento feito no livro.
Você manda imprimir uma quantidade de livros por preço de custo e vende 100, 200, 300 ou mais livros em uma única noite pelo triplo do preço.
Um autor da Casa do Escritor vendeu 600 livros em uma noite de autógrafos.
Já os lançamentos online ampliam o alcance do seu público-alvo, incentivam a compra do livro digital.
Aprimorar-se na arte de lançamentos é o que fará seu livro vender de maneira consistente no curto prazo, durante o lançamento, e fundamentará as vendas de longo prazo, quando um título passa a integrar seu catálogo.
Eu conheço autores que mal lançam seus livros.
A crença limitante de que só escrever é importante, faz com que parem seus esforços no ponto final do manuscrito.
Alguns até vão além, produzem e imprimem, mas abandonam o livro depois disso.
Acreditam que basta publicar para ser lido e se enganam redondamente.
Você pode até não querer fazer uma noite de autógrafos, o que eu acho um erro, mas o meio digital hoje permite você fazer diversos tipos de funis de lançamentos periódicos e até mesmo lançamentos perpétuos.
O importante é preparar as fundações para cada lançamento, criar planos de publicidade eficazes, que vão além apenas da propaganda, e englobam relações públicas, resenhas, entrevistas, leituras ao vivo e aparições públicas.
Assim, eis os 7 passos para você se aprimorar e se tornar um autor ainda mais independente e cada vez mais bem-sucedido:
- Escreva livros pensando com um olho no mercado;
- Edite seus livros com profissionais especializados em seu gênero;
- Produza seus livros com qualidade editorial;
- Publique nos múltiplos formatos nos múltiplos canais;
- Aprenda a otimizar a distribuição dentro de cada plataforma de distribuição;
- Estude marketing, seja para fazer você mesmo, seja para terceirizar par uma agência ou profissional especializado;
- Especialize-se nas múltiplas formas de lançar um livro e lance-o múltiplas vezes.
Conclusão
Transformar-se em um autor independente de sucesso passa por aprender e se aprimorar não apenas nas técnicas de escrita, mas também de edição, produção, publicação, distribuição, marketing e lançamento de um livro.
Obviamente, também existe o trabalho de construção de sua marca como autor, o que também é fundamental para ser bem-sucedido.
Neste e-book você teve acesso ao conhecimento básico para se autopublicar com maior eficácia e aumentar suas probabilidades de vender mais livros.
Mas, quanto custa isso? Quais são as implicações financeiras da autopublicação, já que você será o financiador do seu livro?
A maior parte dos autores independentes enfrenta algum obstáculo em relação ao dinheiro.
Porém, isso não significa que você precisará esfolar suas economias ou deixar de comer para isso.
Os custos de edição de um livro dependem de três fatores:
O primeiro deles é o quão avançado está seu manuscrito.
Um rascunho vai precisar de muita edição e revisão, ou até mesmo de digitação.
Um manuscrito mais elaborado vai requerer custos menores na pós-escrita.
O segundo fator com impacto nos custos é o número de palavras.
Quanto maior o número de palavras, mais cara é a edição e a revisão.
O número de páginas do livro também será maior, implicando em custos maiores de impressão, o que também representa menores margens de royalties.
Hoje em dia, a leitura compete com diversos outros modos de entretenimento, com o vídeo, com os games, com as redes sociais.
Desta forma, publicar um livro independente com mais de 400 páginas é trabalhar para que ele venda menos, para que seja mais abandonado durante a leitura e, ainda, que os custos de produção tornem o preço final para o leitor inacessível, já que a lombada precisará ser costurada e não colada, ficará mais caro imprimir e distribuir.
Outro fator que impacta em seus custos é o quanto você está disposto a terceirizar.
Ou seja, até que ponto você está disposto a fazer você mesmo e a partir de qual tarefa, você precisa de ajuda profissional.
A Casa do Escritor tem a solução completa para você colocar seu livro no mercado com qualidade de editora tradicional e as vantagens da publicação independente.
Você também tem a opção de fazer um financiamento coletivo, e nós vamos abordar isso mais adiante, ou levantar fundos através de outras ações, que também serão abordadas nas próximas aulas da Academia.
A única coisa que você precisa ter em mente neste sentido é que, ao arcar com a maior parte dos custos de publicação do seu livro, maior será a sua participação nos royalties e nos direitos.
Na publicação tradicional, um autor tem, no máximo, 10% de participação nos royalties, às vezes menos, dependendo da editora.
Algumas oferecem até uma participação maior, de 20% a 25% nos e-books, por exemplo.
Na publicação independente, você pode obter de 20% a 50% nos royalties de um livro impresso, dependendo apenas dos custos de produção.
E entre 35% e 90% dos royalties de um e-book, dependendo dos canais de distribuição.
Não é à toa que J.K. Rowling lançou sua própria editora, a Pottermore, para obter maiores royalties pelas vendas de seus livros.
Já imaginou ter seu próprio selo editorial?
Foi o que fez Will Monteath, autor da Casa do Escritor, que criou o Absynto Literário, seu próprio selo.
Conhecimento é poder e também um enorme patrimônio dos autores independentes.
A curva de aprendizado pode ser mais longa, mas a recompensa é muito maior.
A jornada para publicar e divulgar um livro pode ser repleta de pegadinhas, por isso a preparação adequada é fundamental.
Cerque-se das pessoas certas, invista no seu aprendizado e vá em frente.
Esta pode ser uma das experiências mais satisfatórias de sua vida.
Ao construir sua marca como autor independente, você é dono do seu nariz.
E será muito mais feliz!
Sucesso!