Esta semana entrevistei Vânia Bonadio, uma professora mineira que investiu em seu primeiro livro infantil, produzido pela Lura Editorial e com trabalho de divulgação do projeto Casa do Escritor, uma iniciativa do Livros Que Vendem.
O livro chama-se “O pintinho que conseguiu voar“.
Confira o que Vânia pensa sobre escrever para crianças:
Eldes Saullo: Como é seu processo criativo e como surgiu a ideia do livro?
Vânia Bonadio: Não sou muito disciplinada com relação ao processo criativo. Vivencio fases de intensa produção, nas quais as ideias brotam em profusão em minha mente, intercalados com períodos em que a inspiração parece ter tirado férias. Sei que alguns escritores conseguem manter uma regularidade em suas produções, mas pelo que já li e ouvi, a inspiração para escrever é uma desafio para muitos.
Sobre o livro, bem, não lembro ao certo como e quando surgiu a ideia da história. Sou professora pública e convivo muito com crianças. Elas são uma fonte de inspiração poderosa. Prestar atenção no que elas dizem e fazem sempre me inspira alguma ideia. “O pintinho que conseguiu voar“ seguramente surgiu em um desses momentos de convívio com os pequenos.
Sempre gostei de escrever, desde adolescente rabisco alguns versos, mas encarava a escrita como um hobby, nunca sequer pensei em publicar nada. Na época em que fiz Pedagogia, entre 2004 e 2008, começou a despertar em mim o desejo de tornar esse hobby uma profissão, então passei a escrever alguns textos voltados para o público infantil. Mas eu considerava esse desejo um sonho muito distante, quase impossível e minhas poucas produções ficaram engavetadas.
Em 2013, surgiu a oportunidade de participar do curso de formação continuada do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa). Durante o curso, uma das tarefas era desenvolver um projeto pedagógico utilizando um livro de literatura infantil. Eu tive a ideia de pedir a um amigo que ilustrasse uma de minhas histórias para que eu pudesse fazer um “livro virtual” e usá-lo no projeto ao invés de escolher uma das obras sugeridas no curso. Assim nasceu “O pintinho que conseguiu voar“.
Eldes Saullo: Que mensagem você quer passar para os pequenos leitores?
Vânia Bonadio: A mensagem principal que a história passa é: “Não importa o que os outros pensem ou digam, acredite em si mesmo, persevere em busca da realização dos seus sonhos. Se você persistir e acreditar, encontrará uma maneira de realizar o que parece impossível.” Acho que essa mensagem serve tanto para os pequenos quanto para os grandes leitores!
Eldes Saullo: Como é escrever para crianças?
Vânia Bonadio: Escrever para as crianças é manter viva a criança interior. Para se comunicar com as crianças é preciso ouvi-las, tentar compreender como pensam e o que sentem, ou seja, procurar ver o mundo com os olhos de uma criança. Temos muito a aprender com elas.
Eldes Saullo: Qual foi o impacto da Casa do Escritor do Livros Que Vendem na publicação do seu livro?
Vânia Bonadio: Nossa! Difícil encontrar as palavras para expressar o divisor de águas que o Casa do Escritor do Livros Que Vendem representou não só no processo de publicação do livro, mas na minha vida!
Após o curso do PNAIC, que mencionei, enviei, sem muita esperança, alguns textos, entre eles o do livro, a algumas editoras. Na certeza de que passariam alguns anos até que alguma editora me desse um retorno (se é que alguma se interessaria), comecei a pesquisar sobre auto-publicação. Decidi investir minhas poucas economias e bancar a publicação. A princípio eu mesma considerei uma loucura e pensei estar investindo na realização de um sonho, sem perspectiva de fazer disso uma profissão ou ter algum retorno financeiro.
Na procura de uma alternativa para a auto-publicação encontrei a Lura Editorial e concomitantemente o Livros que Vendem, logo em seguida, recebi o e-mail do Livros Que Vendem anunciando o Casa do Escritor. Acho que aqui cabe aquela frase “Quando você realmente deseja uma coisa, todo o universo conspira ao seu favor”.
O Casa do Escritor continua impactando em minha vida. Se antes eu considerava a publicação do livro um gasto para a realização de um sonho, hoje, graças ao que estou aprendendo com os cursos do Livros Que Vendem, posso dizer que já me considero uma escritora independente e que “O pintinho que conseguiu voar“ é o investimento inicial de uma carreira promissora. Já estou desenvolvendo o projeto do próximo livro…Aguardem notícias!
Vânia deixa uma frase do Nelson Mandela para os pequenos fãs: “Tudo parece impossível até que alguém faça.”
Para conhecer o trabalho de Vânia Bonadio, acesse: www.vaniabonadio.com.br
Escrever Para Crianças é Manter Viva a Criança Interior
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