Alex Bitten, ou Alexandre Bittencourt, é um catarinense que teve uma infância cheia de aventuras, com muitas leituras e personagens que foram fundamentais para a criação de suas histórias.
Analista de Sistemas e Professor Universitário, foi escrevendo que descobriu sua grande paixão: os romances.
E eles vieram ao mundo. Alex é autor de seis romances e o sétimo já está a caminho.
“O Espírito da Noite”, ambientado na época da Independência do Brasil, teve ótima aceitação e serviu de combustível para prosseguir.
Depois vieram as duas partes de “O Último Inimigo”, sobre pilotos brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial, um trabalho minucioso que levou cinco anos para ficar concluído. Para escrever esse livro, ele pesquisou a biografia de vários pilotos da RAF e da Luftwaffe, as batalhas aéreas na Europa e o patrulhamento do litoral brasileiro.
Em seguida, lançou “O Navio Fantasma”, um romance ambientado século XVIII sobre uma expedição para descobrir sobre as aparições e ataques de um navio fantasma a embarcações mercantes.
O primeiro livro da série “Crônicas Templárias”, chamado “A Origem do Cavaleiro”, um thriller de suspense e espionagem envolvendo uma Organização Secreta, que deseja se apoderar do Aquífero Guarani, e para isso planeja desencadear uma guerra entre o Brasil e a Argentina, veio logo depois.
Por fim, ele lançou “Segredos de Guerra”, um drama que conta a história de uma médica, que descobre fatos que a fazem acreditar ter vivido uma vida anterior.
Todos foram revisados, editados e produzidos, o que inclui as capas, pela Casa do Escritor.
Agora ele está criando uma editora própria, a Intrépida, para manter-se independente e ampliar suas fronteiras no mercado editorial.
Perguntado sobre de onde vem inspiração para escrever, ele diz:
“Vem das minhas experiências, sou um observador atencioso ao que ocorre ao meu redor. Mas ela pode vir também de vários outros lugares, uma viagem, uma cena, um texto bem escrito e até mesmo uma conversa com alguém. Procuro manter sempre a mente aberta para uma ideia simples, que pode evoluir até se tornar uma boa história que mereça ser escrita”.
Ele costuma explicar que a única coisa que não sente ao escrever é o cheiro, porque vê suas histórias como se estivesse assistindo a um filme.
“A Origem do Cavaleiro – Crônicas Templárias I” fala sobre uma disputa política entre o Brasil e a Argentina. Ele conta que sempre teve o desejo de escrever um romance envolvendo os cavaleiros templários, mas não queria que fosse mais uma história sobre a misteriosa ordem militar medieval.
“Queria algo diferente, trazer uma nova perspectiva sobre a Ordem e seus segredos”.
Para isso, ele se baseou em algumas premissas:
Criar uma versão alternativa para a queda dos cavaleiros templários, envolvê-los em um conceito de tecnologia avançada, mostrando seus antagonistas como inimigos que os perseguiam desde a sua queda no ano de 1307, mostrar as riquezas da América do Sul e ter um protagonista brasileiro.
“Acredito que há espaço literário para a criação de heróis brasileiros em tramas internacionais e decidi criar um anti-herói, Aquiles, um membro do PARA-SAR, a unidade de elite da Força Aérea Brasileira”.
A resposta dos leitores foi tão positiva, que ele resolveu analisar os personagens, a trama e concluiu que havia muito material, que poderia ser utilizado para ampliar a história e criar uma série.
Assim nasceram as “Crônicas Templárias”.
Ele se prepara para lançar o segundo livro, “Coração Negro”, um dos livros mais difíceis que escreveu.
O projeto atual é escrever mais dois livros e um spin-off da série, que irá se passar na década de 70.
Perguntei a ele como fazer para que a mistura de fatos reais com ficção, tão presentes em suas tramas, funcione tão bem.
“Meus livros levam em média três anos para ficarem prontos. O esqueleto da história é criado com muito cuidado e levanto várias questões que servirão de base para um detalhado plano de pesquisa histórica”.
Ele acredita que a experiência na profissão de Analista de Sistema e coordenador de Projetos em Tecnologia da Informação o auxilia na criação de histórias complexas, sem deixar que o leitor perca o interesse.
Ele também conta que escreve diariamente.
“Escrevo pelo menos uma hora por dia. Gosto de escrever a noite, ouvindo música, uma trilha sonora que vou reunindo durante as fases da história. Durante a escrita, se existe um fato histórico que ainda não pesquisei, marco em vermelho e sigo escrevendo. Depois vou buscando as informações e preenchendo estas lacunas com fatos históricos. Quando a história termina, gosto de deixá-la adormecer por um breve período, antes de iniciar a sua revisão. Faço, no mínimo, três. Sempre que reviso, o texto fica mais aprimorado, mas como diz Amyr Klink, chega uma hora que é preciso navegar”.
Para Alex, o maior desafio na vida de escritor é criar histórias cativantes, torná-las mais interessantes do que todos outras formas de entretenimento, como as redes sociais e as séries televisivas, já que o mundo hoje compete pelo tempo das pessoas.
Para divulgar seus livros, ele tem usado as mídias sociais, fazendo parcerias para divulgação.
Criou um website, onde divulga seu trabalho, e tem um blog, onde escreve textos sobre assuntos literários que considera importantes.
“Também faço palestras para divulgar a importância da leitura no mundo atual, fazendo referência às minhas histórias”.
Alex Bitten deixa um conselho valioso para quem escreve:
“Escrever é algo fascinante, um portal para outro mundo, que será criado com suas palavras. Se decidir atravessar este portal, siga sua intuição e faça da melhor maneira possível. Busque se aperfeiçoar e compreenda que escrever exige tempo e dedicação. Simples assim, mas tenha sempre em mente que simplicidade não é sinônimo de facilidade”.
Saiba mais sobre o autor e seus livros em alexbitten.com.br
Saiba mais sobre a Casa do Escritor em casadoescritor.com.br
1 comentário em “A Mistura Perfeita Entre Fatos Reais e Ficção”
Parabéns!