Os 3 Passos Infalíveis Para a Escrita Persuasiva

Os 3 Passos para a Escrita Persuasiva

Todo dia recebo e-mail de autores tentando desvendar o enigma da escrita persuasiva.

Não se trata de simplesmente vender, entreter ou informar, mas principalmente convencer e motivar o leitor a tomar uma ação desejada, seja clicar em um botão, seja seguir em frente e terminar de ler seu romance, sua autobiografia, seu livro de negócios ou autoajuda.

A maioria dos autores deseja cativar e convencer seus leitores, mas muitas vezes desiste por não saber exatamente como fazer isso.

Ou talvez porque sintam que o processo é confuso e acabam sobrecarregados.

Paralisia por análise. Alguém se identifica?

Após ver isso acontecer muitas vezes, eu sabia que deveria fazer algo para acabar de uma vez por todas com essas dúvidas.

Antes de seguir, quero deixar bem claro que essa questão ultrapassa gêneros e nichos.

Tanto autores de ficção, quanto de não ficção, quanto blogueiros e redatores almejam uma escrita mais persuasiva.

Ninguém escreve só uma coisa ou outra.

Se você escreve um romance, vai precisar escrever a descrição de vendas, compor uma bela sinopse, escrever um artigo sobre o tema do seu livro.

Talvez, se o Universo contribuir, vão te pedir para transformar sua história em um roteiro.

Se você escreve não ficção, vai precisar contar histórias, vender seu peixe.

O mesmo Universo pode pedir que você transforme seu livro de negócios ou desenvolvimento pessoal em um curso, mentoria, consultoria.

E se seu foco é o copywriting, vai precisar dominar tudo isso junto e mais um pouco.

Será imperativo dominar como contar uma boa história e argumentar com a lógica necessária para conduzir seu prospecto ao infinito e além do botão de “comprar”.

Foi por isso que desenvolvi uma pequena estratégia de três passos para a escrita magnética.

Uma vez que você colocá-la em prática, escreva você romances, livros de negócios, autoajuda ou cartas de vendas, rapidamente vai começar a notar que seus textos estão mais envolventes e convincentes.

E, melhor ainda, você também vai perceber que seu público está mais engajado e receptivo.

Na verdade, é uma estratégia de três passos, mas fique tranquilo, porque é tão simples que qualquer escritor, iniciante ou profissional, pode aplicá-la.

Realmente, é mais fácil do que cortar manteiga com faca quente.

No fundo, sou como a maioria dos escritores: vivo em um mundo rodeado por milhares de pessoas, mas isolado em minha paixão pelas palavras.

Já perdi as contas de quantas noites em claro passei escrevendo, imaginando narrativas complexas, personagens que respirassem por si.

Burilava e reburilava textos dezenas de vezes.

No entanto, a despeito de minha dedicação e fervor colocado em cada história ou artigo, em cada livro, o retorno era pífio.

Meus livros permaneciam nas prateleiras, intocados, com raríssimas avaliações.

Desolado, mas nunca derrotado, decidi que precisava aprender a arte da persuasão.

Mergulhei em livros e artigos, estudando técnicas de copywriting e de redação persuasiva.

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Li praticamente tudo o que caiu na minha frente sobre storytelling, estruturação de narrativas, de roteiros, sobre técnicas de argumentação, hipnose, programação neurolinguística.

Aprendi sobre a importância de conectar-me emocionalmente com meus leitores e comecei a moldar meus textos com um toque mais pessoal e direto.

Reescrevi descrições de livros, incorporando chamadas à ação claras e convincentes.

Escrevi outros, seguindo as técnicas que aprendi.

Com o tempo, as mudanças começaram a dar frutos.

Assim, vender meio milhão de livros como autor independente não foi uma obra do acaso.

Me dei conta que não se tratava apenas de talento ou de esforço.

Eu também precisava falar a língua de meus leitores, tocando seus corações e mentes de maneira que eles se sentissem compelidos a ler mais.

Além de melhorar minha escrita, isso também tornou minha comunicação mais eficaz.

Eu finalmente havia desvendado o segredo para deixar as pessoas ansiosas por ler mais, por virar a páginas.

Então, mesmo que você tenha apanhado nesse processo no passado, agora você pode ter sucesso.

E, mesmo que você não tenha conhecimentos específicos ou habilidades na escrita criativa, na escrita analítica ou no copywriting, sem problemas – porque uma vez que você usar essa estratégia, você verá que é muito mais fácil manter o leitor grudado no seu texto.

Então, eis como funciona a estratégia de três passos para a escrita magnética…

O primeiro passo da escrita persuasiva: gancho

Passo 1 da Escrita Persuasiva: Qual é o Gancho?

O primeiro passo é captar a atenção do seu leitor, que obviamente você já sabe quem é.

Se você não saber para quem escreve, volte uma casa.

Depois, tudo o que você precisa fazer para começar um bom texto é se concentrar em um gancho.

Crie um gancho que imediatamente capte a atenção do seu leitor, seja em um romance, um artigo especializado ou um texto de vendas.

Isso pode ser uma declaração intrigante, uma pergunta provocativa, ou uma narrativa breve que desperte a curiosidade.

Em ficção, comece com uma frase, uma cena ou diálogo que quebre as pernas do leitor e o jogue para dentro do parágrafo, do capítulo.

Em textos não ficcionais, apresente um problema ou questão relevante.

E se você pudesse escrever um artigo que fizesse com que leitor algum conseguisse parar de ler do primeiro ao último parágrafo?

Captou a questão?

Se você está escrevendo uma carta de vendas, empregando suas habilidades de copywriter, comece destacando um benefício único ou faça uma promessa irresistível.

Uma palavra de aviso: não pense demais neste passo.

Muitas pessoas começam, mas nunca passam dele devido à paralisia por análise ou porque ficam perdidos.

No entanto, a beleza dessa fórmula é que não é necessário pensar demais.

Tudo o que você precisa fazer é responder para si mesmo:

Qual é o gancho (desse texto, desse capítulo, desse subcapítulo, dessa sequência, dessa cena, desse parágrafo, desse artigo, dessa carta de vendas, desse roteiro)?

Fácil, certo?

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A técnica infalível para escrever histórias poderosas e cativar leitores do início ao fim

O segundo passo da escrita persuasiva: recheio

Passo 2 da Escrita Persuasiva: Qual é o Recheio?

Aqui, você desenvolve a ideia iniciada no gancho.

Na ficção, isso envolve o desenvolvimento de personagens, do enredo, da ambientação.

O recheio de uma história passa pelo distúrbio, que tira os personagens de seu mundo comum e os leva até o clímax.

Eu aprofundo a técnica para escrever histórias irresistíveis no livro “O Segredo das Quatro Páginas:  A técnica infalível para escrever histórias poderosas e cativar leitores do início ao fim.”

Ser persuasivo ao contar histórias é mostrar, não contar. Mas você pode contar antes de mostrar.

Na não ficção, expanda o problema ou a questão, oferecendo suas percepções, análises, estratégias ou dados.

Converse com os três cérebros do leitor: racional, emocional e prático.

No copywriting, enfatize como seu produto ou serviço resolve problemas específicos, destacando características e benefícios.

Use histórias, exemplos, estatísticas e depoimentos para reforçar sua mensagem e manter o leitor engajado.

Essas abordagens descomplicam o recheio.

Passo 3 da Escrita Persuasiva: Qual é o Cadeado?

O último passo é concluir de forma poderosa.

Na ficção, isso significa uma resolução satisfatória para a principal questão dramática.

Saber como sua história termina antes mesmo de escrevê-la, vai te ajudar a persuadir o leitor até ele chegar nesse ponto.

Em textos não ficcionais, resuma os pontos-chaves, proponha exercícios práticos, ofereça uma conclusão ou chamada à ação baseada na evidência apresentada.

No copywriting, é a hora do apelo final para ação, incentivando o leitor a tomar uma decisão imediata, seja para comprar, se inscrever ou entrar em contato.

O último passo é simples – apenas direcione seu público para a ação desejada.

O que você deseja que o leitor pense, sinta, faça ao terminar seu artigo, sua carta de vendas, seu livro?

Em suma…

Você ouviu aqui primeiro – a fórmula com a maneira mais efetiva de escrever textos que realmente movem as pessoas.

Mas não acredite apenas na minha palavra.

Experimente por si mesmo e veja o que pode fazer por você.

Acho que você vai gostar dos resultados!

Para se aprofundar na escrita persuasiva – seja na ficção, na não ficção ou no copywriting – coloque suas mãos no “Escrita Hipnótica – A Arte de Escrever Textos Persuasivos e Contar Histórias Que Instigam”.

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