Você já pensou em usar plataformas de crowdfunding para financiar seu livro?
Publicar um livro pensando em ganhar dinheiro com ele nunca
é um bom começo.
Ainda mais se sua realidade financeira não for das melhores.
Dinheiro é consequência de algo e um livro, além de ter um
retorno demorado, depende de muitos fatores para atingir vendas consideráveis,
capazes de serem a solução para seus problemas.
Se você deseja publicar um livro, mas não quer gastar suas
economias nem pedir dinheiro emprestado, há uma solução.
O crowdfunding, ou seja, o financiamento coletivo, pode não
apenas custear seu livro, como também fazer com que ele ganhe fãs antes mesmo de ser publicado.
Não se trata apenas de um processo de pré-venda, mas também
da oportunidade de reunir fãs e apoiadores em torno de um único objetivo.
Você passa a ter um motivo para pedir apoio, contribuições,
compartilhamentos, porque seu objetivo não é apenas vender.
Você pede ajuda para transformar uma ideia em realidade.
Você pode iniciar o projeto de financiamento antes mesmo de
começar a escrever o livro ou enquanto ainda o escreve.
Ou depois de escrito, para custear sua impressão e
divulgação.
Utilizar o financiamento coletivo da maneira certa é uma
experiência significativa, porque deixa os fãs animados não apenas com o livro,
mas com toda a sua jornada.
Seus apoiadores passam a fazer parte da razão do livro
existir.
Eis 7 plataformas nacionais que podem te ajudar nessa empreitada:
Crowdfunding para Autores
Apoia-se
É uma das plataformas mais populares no Brasil.
Você pode criar campanhas pontuais ou de assinaturas.
Ela possui um gerenciador que permite você visualizar como tudo vai ficar.
O Apoia-se fica com 13% do valor arrecadado na campanha.
Benfeitoria
É a plataforma com um dos maiores índices de campanhas bem-sucedidas.
Segundo as últimas informações no site, já envolveu mais de meio milhão de pessoas em campanhas.
Possui uma das taxas mais baixas do mercado, variando de 3% a 9%, de acordo com um dos três modelos de arrecadação disponíveis: a recorrente, a flexível e a chamada tudo ou nada.
Catarse
Uma das mais antigas do Brasil, tem como diferencial um bom conjunto de ferramentas de marketing.
Tem os mesmos modelos de arrecadação: recorrente, flexível, tudo ou nada.
Possui a “Escola Catarse”, com instruções, vídeos, entrevistas e diversos conteúdos que vão te ajudar a criar a melhor campanha.
A taxa cobrada é de 13% sobre os valores arrecadados.
Kikante
O Kikante tem outros modelos de arrecadação, seu grande diferencial.
Você pode pedir doações como cestas-básicas e até doações de livros.
Pode-se criar campanhas com tempo indefinido.
É uma das mais baratas do mercado, com taxa de 6% sobre o valor arrecadado.
Padrim
A Padrim só possui um modelo de arrecadação: assinaturas.
Não há projetos com metas finais, apenas recorrências.
Funciona mais ou menos como as cotas de patrocínio de um jornal ou revista.
O financiador pode escolher o nível de ajuda que deseja oferecer, e assim receber as recompensas desse nível.
A taxa é de 12% sobre o valor arrecadado.
Idea.me
Focado no mercado latino-americano, a plataforma faz seleção dos projetos.
Ou seja, seu projeto é avaliado pela equipe deles antes de ir ao ar.
Trabalha com os modelos flexível e tudo ou nada.
Permite o financiamento de outros países financiem.
Cobra 10% sobre o valor arrecadado mais as taxas das operadoras de cobranças.
A taxa do PayPal, por exemplo, é de 4,5%., o que vai colocar a taxa média geral acima dos 10%.
Vakinha
O Vakinha disponibiliza apenas o modelo Flexível.
O sucesso não é atrelado ao cumprimento da meta, já que a maior parte dos projetos são humanitários.
Cobra 6,4%, mais 50 centavos sobre cada doação, além de uma tarifa de R$ 5 por saque.
O primeiro saque tem limite de segurança de 5 mil reais.
Os seguintes não têm restrições.
Fora do Brasil, as maiores plataformas são o Kickstarter, Patreon, Indiegogo e Publishizer, focado em livros.
O problema é que não são amigáveis para o mercado brasileiro, sem tradução para o português, não adaptadas aos meios de pagamentos mais comuns daqui, e ainda há o custo do IOF sobre as taxas.
A autopublicação está em franco crescimento, como você pode ler nesse artigo aqui, e a única opção para muitos autores.
O financiamento coletivo pode ser um caminho para levantar fundos para produzir o livro.
Financiamento Coletivo Funciona!
É óbvio que para obter sucesso em uma campanha desse tipo é preciso um projeto bem delineado e entregar muito valor para os apoiadores.
Na Academia da Casa do Escritor, há um treinamento completo sobre financiamento coletivo com estratégias e ações para custear seu livro
Lá eu mostro como configurar seu projeto, definir as recompensas e como fazer uma página de vendas de alta conversão.
Lá também tem dicas de relacionamento com financiadores, tempo ideal de campanha, além estratégias específicas para aumentar ainda mais a adesão.
Junto com o treinamento, você recebe o “Livro Vaquinha”, um passo a passo para planejar e montar campanhas de crowdfunding voltadas para o mercado literário.
E um desafio que vai te ajudar a planejar sua primeira campanha de financiamento.
Inscreva-se na Academia da Casa do Escritor e procure pelo treinamento n.º 9.
Se você deseja construir e fazer crescer um carreira literária bem-sucedida, considere a Academia da Casa do Escritor.
Nela você encontra treinamentos para cada etapa dessa construção, do plano, passando pela escrita até o marketing de seus livros e marca.